terça-feira, 24 de abril de 2012

Trabant

Trabant - foi um automóvel produzido pela Sachsenring em Zwickau, na antiga Alemanha Oriental, a República Democrática da Alemanha (RDA), entre 1957 e 1991.
O Trabant (companheiro de viagem em alemão)[1 ou Trabi, como era carinhosamente chamado pelos alemães, tinha uma carroceria de plástico, que era similar à fibra de vidro, mas de fabricação mais barata e viável para larga escala, mas não era reciclável, o que resultou em um problema nos anos 90: como eliminar as velhas carrocerias abandonadas? O problema acabou exigindo o desenvolvimento de um fungo específico para essa função. Detalhe: Não se deve forçar a sua carroceria, pois como ela é de fibra, se colocar uma carga além de sua capacidade, ele literalmente parte em dois. Revelando a obsolência do carro e como se evitava gastar, evidentemente, em uma sociedade socialista, com bens de consumo. Uma curiosidade: Quando o muro de Berlim caiu em 1989, os donos dos trabants os deixavam nas ruas, pois ao verem como eram atrasados seus donos os rejeitavam. Mas sua carcaça era feita com uma fibra especial, e tiveram que criar um novo tipo de fungo capaz de destruí-la, caso não fosse feito isso, ele não se deterioraria.

Desempenho não era o forte do Trabant, que atingia uma velocidade máxima de 100km/h e acelerava de 0 a 80 em 20s, apesar de pesar apenas 615kg. Por outro lado, fazia cerca de 11 km/l na cidade e 14 na estrada. Em seu ritmo lento, naturalmente.
Comenta-se que uma empresa norte-americana adquiriu os direitos de produção e tenha planos para relançá-lo, com desenho e mecânica atualizados, em uma fábrica no Usbequistão.
Estima-se que existam hoje cerca de 200 mil Trabants em circulação, cobiçados por colecionadores de todo o mundo. O Trabi permanece como o maior símbolo da extinta DDR e de tudo que ela representou. O fim do singelo automóvel coincide com o fim da guerra fria e da divisão bipolar do mundo. Hoje, ele é um marco desse tempo que passou, um tempo que ficou para trás quando sopraram os ventos da mudança.

Estima-se que existam hoje cerca de 200 mil Trabants em circulação, cobiçados por colecionadores de todo o mundo. O Trabi permanece como o maior símbolo da extinta DDR e de tudo que ela representou. O fim do singelo automóvel coincide com o fim da guerra fria e da divisão bipolar do mundo. Hoje, ele é um marco desse tempo que passou, um tempo que ficou para trás quando sopraram os ventos da mudança.

A NOVIDADE PARA 2012


Em 1962 vinha a primeira evolução, o P60, com motor ampliado para 594cc. Dois anos depois era lançado o P601, com alterações apenas estéticas na dianteira e na traseira, que o tornaram mais retilíneo. Desse modelo surgiu o jipe Tramp, similar ao Volkswagen Kübelwagen, com versões civil e militar.
Nas décadas seguintes, o Trabant receberia ligeiros aprimoramentos, como um sistema elétrico de 12V, freios mais eficientes e uma melhor relação de óleo a ser adicionado ao combustível. Muitas mudanças eram aplicadas aos modelos antigos, que se viam "reciclados" para mais algum tempo de serviço.

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