terça-feira, 28 de agosto de 2012

Encontro mensal em Seia

O Encontro Mensal Do Portal dos Clássicos realiza-se todos os 1º Domingo do mês em Seia no parque do Intermaché de Seia/S. Romão a partir das 9:30.
Apareçam.

Mais informação do evento e do local aqui.

http://portugal.port...rra-da-estrela/

Campeonato de Portugal classicos ,Braga 15/16 Setembro

Ford gt40

 história começa no início da década de 60, quando a Ford, querendo vencer as 24 horas de Le Mans e assim entrar no mercado de carros desportivos de orientação européia, tenta adquirir a Ferrari. As negociações correram bem e Enzo Ferrari havia aceitado a oferta feita pela Ford. Quando a diretoria da FIAT ficou sabendo que a Ferrari passaria para as mãos de uma empresa americana, eles decidiram intervir na transação, alegando que a marca Ferrari era patrimônio italiano e deveria permanecer como tal. Assim a transação com a Ford foi interrompida e a FIAT assumiu o controle acionário da Ferrari. Após fracasso nas negociações, a própria Ford resolve criar um carro para vencer a competição. O carro seria baseado no Lola Mk6, um carro avançado para a época, mas suas primeiras versões tornam-se desastrosas. Após várias tentativas o carro foi redesenhado por Caroll Shelby, e não podendo ultrapassar a altura máxima de 40 polegadas (1,00 M) surge o Ford GT40. Nas 24 Hors de Le Mans de 1966, um GT40 chega em primeiro, trazendo mais dois do mesmo time em segundo e terceiro lugar. Assim, o carro se tornou uma das estrelas mais lembradas do automobilismo por acabar com as vitórias da Ferrari. Quarenta anos depois, a Ford tem a ideia de fazer uma homenagem a ele, e assim nasce o Ford GT

Características

A carroçaria do Ford GT foi feita em túnel de vento para garantir sua fidelidade com o GT40. Depois disso foram adicionados acessórios modernos, como o farol de xenônio, a tampa dianteira de alumínio como parte do item de tanque com sensores de combustível entre vários outros acessórios externos e internos.

Motor

O motor que equipa o Ford GT é um V8 de 5.4 litros, equipado com supercompressor (blower)fazendo com que ele tenha 558 cv e torque de 69,2 kgfm a 4.500 RPM. Esse propulsor faz com que ele chegue a 330 km/h e leve 3,8 segundos para chegar aos 100 km/h

Sua estréia no Campeonato Mundial de Marcas deu-se na 1.000 Quilômetros de Nürburgring, em 1964. Nos treinos foi o segundo mais rápido. Os pilotos eram o grande Bruce McLaren e o não menos famoso Phil Hill. Este último chegou a ocupar a segunda posição, mas problemas de suspensão não o deixaram completar a mais dura prova alemã da temporada.

No ano de 1965 nascia a versão Mark I A. A equipe já estava sob o comando de Carroll Shelby na fábrica de Kar Kraft, perto de Dearborn, no estado americano de Michigan. O novo motor do Cobra de 4,7 litros era adotado, as rodas passavam a ser fundidas, os pneus agora vinham da Dunlop, e o câmbio, da ZF alemã. A primeira corrida em Daytona, na Flórida, foi vencida por Ken Miles e Lloyd Ruby, mas a concorrência não estava à altura. Na segunda, em Sebring, o Mark II ficou em segundo atrás de um Chaparral, carro projetado por Jim Hall e equipado com motor Chevrolet, a maior concorrente da Ford nos EUA.

Veio então o Mark II, apresentado em abril, com motor de 6.990 cm3. Nosso conhecido Ford Galaxie utilizava-o nos EUA em provas de stock-cars, em uma versão cupê que não foi produzida no Brasil. O motor pesava 280 kg, muito para um protótipo com pretensões de vencer os Ferraris, mas era bastante potente: 485 cv a 6.200 rpm. Em testes alcançou a máxima de 329 km/h. Os discos de freios eram ventilados e a caixa tinha quatro marchas. Enfrentaria Le Mans em junho.
Os GT 40 ganharam o campeonato, com vitórias em Brands Hatch, na Inglaterra; Monza, na Itália; na Bélgica, em Watkins Glen, nos EUA. E o competente piloto mexicano Pedro Rodriguez venceu em Le Mans. A terceira vitória em terras francesas foi obtida pelo carro equipado com motor de 4,95 litros e 420 cv de potência. Estes GTs já eram produzidos pela JW (J. Wyer e John Wilment), que fabricava carros de passeio e de corrida.

Em 1969 o GT 40 travou sua maior batalha em Le Mans. O carro pilotado pelo competente belga Jacky Ickx, que fez bonito também na Formula 1 e em ralis, passava a linha de chegada a apenas 120 metros do Porsche 908 de Hans Hermann, após uma disputa metro a metro que durou três horas. Foi uma corrida memorável e aqueles que estiveram presentes sempre comentam com entusiasmo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Willys Interlagos

O primeiro Interlagos sai da fábrica exclusiva do modelo, no bairro paulistano do Brás. Ao volante, William Pierce, presidente da Willys-Overland do Brasil; a seu lado, Christian Heins, piloto e dirigente da pequena fábrica
A equipe de competições da Willys foi, juntamente com a da Vemag, a de maior presença no automobilismo brasileiro. Gerenciada inicialmente pelo piloto Christian Heins, que logo morreria num trágico acidente em Le Mans com uma hora de corrida, prosseguiu sob a direção de Luiz Antônio Greco até à absorção da Willys pela Ford em 1967.
Willys Interlagos foi o primeiro automóvel desportivo produzido no Brasil, é a versão brasileira do Alpine Renault A108 (de linhas semelhantes ao A110). Foi produzido em três versões: Berlinette, Coupé e Conversível.
O nome é uma alusão ao autódromo de Interlagos e visava ressaltar a desportividade do modelo.
A carroceria era produzida em PRFV - fibra de vidro estratificada e resina de poliestireno.
Possuía suspensão independente, motorização traseira de 4 cilindros em linha e refrigeração líquida

ConstrutorWillys Overland
Produção1961 - 1966
Tipo de CarroçariaBerlineta Cabriolet Coupé
Informações técnicas
Motor0,845l/40hp; 0,904l/50hp; 0,998l/56hp e 0,998l/70ph-competição (4 cilindros, linha)
Caixa de velocidadesManual: 4 + ré
Distância entre os eixos2.150
Comprimento (mm)3.700
Altura (mm)1.450
Peso bruto (kg)535
Outros modelos
Modelos relacionadosAlpine A108
Modelos similaresKarmann Ghia
Malzoni GT

Motor


O conversível, que não existia no original francês, foi o primeiro brasileiro nessa configuração e mantinha o estilo suave e agradável das outras versões

Carroceria

  • Comprimento: 3,78 m
  • Altura: 1,45m
  • Entre eixos: 2,10 m
  • Peso líquido: 535 kg
  • Material: Fibra de vidro.

 Desempenho

  • Velocidade máxima: 160 km/h;
  • Aceleração de 0 a 100 km/h: 14,1 s

O motor básico era o Gordini, de 845 cm3 e 32 cv (potência líquida; os "40 hp" apregoados na publicidade deste eram brutos), mas na berlineta era empregado o do Renault 1093, com a mesma cilindrada e 42 cv. Todavia, era possível encomendá-los com cilindrada de 904 cm3 (56 cv) e 998 cm3 (70 cv), esta exclusiva da berlineta. As montagens dos motores de 904 e 998 cm3 eram realizadas na própria fábrica do Interlagos. Eram trocados os cilindros e pistões, pois as camisas eram úmidas, uma operação fácil. Pistões com diâmetro de 60 mm (contra 58 mm do original) levavam a 904 cm3, e os de 63 mm, a 998 cm3. O curso de 80 mm era mantido.

Lancia no Raly Eifel 2012







Os BMW de Achim Warmbold

Active years1973–75, 1978–86, 2000
TeamsAlpine-Renault, Lancia, Audi
Rallies27
Championships0
Rally wins2
Podiums2
Stage wins15
Total points87
First rally1973 Rallye de Portugal
First win1973 Rally of Poland
Last win1973 Österreichische Alpenfahrt
Last rally2000 Rally GB




Expoclassicos europarque 3-4 Novembro

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Eifel Rally Festival 2012

Esta grelha de partida poderia ter se ajustar algumas décadas atrás, várias corridas do Campeonato Mundial de Rali: a ADAC Eifel Rallye Festival (26-28 julho ponto de encontro histórico de carros de rally, uma época de automobilismo toda representada. três dezenas de carros do grupo B, que dos 80 anos, . Além dos proprietários apaixonados destas peças únicas, foram as estrelas do mundo do passado, que atraíram o público para o vulcânica Eifel: o bicampeão mundial Walter Röhrl, , o ex-campeão mundial Stig Blomqvist e Björn Waldegard e muitas outras estrelas. que mantiveram os 40.000 fãs entusiasmados