terça-feira, 10 de abril de 2012

Alpine a110 miniatura1:16 burago


Um vencedor nas pistas: correu em circuito e em rali com ótimos resultados. A versão mais preparada era de 1,6 litro e 170 cavalos!
Em 1964 o motor passava a 1.108 cm³ com opções de 66 ou 80 cavalos. Em 1965 surgia como opção uma caixa de cinco velocidades e motor de 1.296 cm³ e 115 cavalos a 6.900 rpm, trabalhado por Amédée Gordini. Na carroceria a maior novidade eram as entradas de ar abaixo dos faróis. Também recebia quatro amortecedores traseiros. Até 1969 apareceriam várias opções de motor, sendo o mais potente de 1.565 cm³ e 138 cavalos a 6.000 rpm. Sua velocidade final estava perto dos 210 km/h e percorria os 1.000 metros em menos de 31 segundos.

Durante a sua produção o A110 Tour de France utilizou motores dos Renault 8, 12, 12 Gordini, 16 e 17TS, sempre com carroceria em fibra de vidro e chassi tubular.
Foram construídos 7.000 exemplares em numerosas versões, de 950 a 1.600 cm³, de 40 a 125 cavalos, sem contar os modelos de competição com motores especiais. Ele evoluiu durante os anos de fabricação, mas sempre preservou suas origens: a carroceria em fibra de vidro e o chassi tubular. Foi um verdadeiro monumento do esporte automobilístico francês e sempre apaixonou os colecionadores. Foi substituído pelo A310, que trazia uma carroceria mais moderna, com detalhes interessantes como seis faróis dianteiros cobertos por uma lâmina plástica e, na traseira, um duplo capô -- uma tampa do vidro traseiro que se abria e abaixo desta, a do motor. Chegou a ganhar uma versão V6, que atingia na sua configuração mais trabalhada 265 km/h. Não foi um sucesso como o A110, mas era muito apreciado na Alemanha, terra de Porsche, Mercedes, BMW e outros famosos e bons de velocidade.
Os modelos existentes estão na maioria em ótimo estado de conservação e competem em provas restritas ou em VHC(Veículos Históricos de Competição).


Ganhou o Rallye de Monte Carlo enfrentando carros de peso como Porsche 911, Ford Capri, Lancia Fulvia e Alfa Romeo GTA, citando os mais competitivos. Participou e ganhou várias provas de rali no Marrocos, A Volta da Córsega, Copa dos Alpes, Acropole e San Remo, entre outros, em várias equipas oficiais. Boa performance também em circuitos, correndo em diversas categorias. Para ralis mais severos usava suspensão mais elevada, pára-lamas mais largos e a carroceria era reforçada para enfrentar principalmente os saltos que faziam o público vibrar.

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